"A última vítima do Vesúvio" e os corpos petrificados de Pompeia
A erupção do vulcão Vesúvio, na Itália, que aconteceu no ano de 79 d.C., foi uma das mais conhecidas e trágicas de toda a história, dizimando a cidade de Pompeia. Grande parte das vítimas ficou petrificada pela lava que cobriu seus corpos. No final de maio de 2018, pesquisadores encontraram o esqueleto de mais uma vítima dessa catástrofe (já foram encontrados restos de cerca de 1.400 pessoas, mas estima-se que mais de 16.000 tenham morrido na ocasião).
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Os restos recuperados pertenciam a um homem de aproximadamente 30 anos, com problemas de mobilidade em uma das pernas, o que dificultou sua fuga da área do desastre. As primeiras análises realizadas indicam que ele morreu esmagado por uma pedra que o golpeou na parte superior da cabeça. Assim, considera-se que o homem estava tentando escapar da erupção, mas as lesões que tinha na tíbia não lhe permitiram se salvar a tempo. Como ele ficou embaixo de uma pedra, não foi petrificado.
Os restos recuperados pertenciam a um homem de aproximadamente 30 anos, com problemas de mobilidade em uma das pernas, o que dificultou sua fuga da área do desastre. As primeiras análises realizadas indicam que ele morreu esmagado por uma pedra que o golpeou na parte superior da cabeça. Assim, considera-se que o homem estava tentando escapar da erupção, mas as lesões que tinha na tíbia não lhe permitiram se salvar a tempo. Como ele ficou embaixo de uma pedra, não foi petrificado.
Nos últimos anos, foram realizadas diversas escavações na mítica cidade, que ficou completamente destruída. Como produto dessas investigações, foram descobertos três edifícios, diversas peças cerâmicas e os esqueletos de um cavalo e de um menino.
Confira abaixo algumas das mais impressionantes imagens das vítimas da tragédia:
24.AUG.0079
Vesúvio arrasa com Pompeia e Herculano
As antigas cidades de Pompeia e Herculano prosperaram na base do Monte Vesúvio, na baía de Nápoles. No início do Império Romano, 20 mil pessoas viviam em Pompeia, que possuía um solo bastante fértil e era cidade de comerciantes, fabricantes e agricultores, que plantavam vinhas e pomares. Ninguém, contudo, suspeitava que a terra fértil e negra era fruto de erupções anteriores do Monte Vesúvio. Herculano era uma cidade de 5 mil habitantes e um dos destinos favoritos de verão dos romanos ricos.
Ao meio-dia de 24 de agosto de 79 d. C, a prosperidade das duas cidades chegou ao fim quando o Monte Vesúvio explodiu, expelindo uma nuvem com formado de cogumelo de 10 quilômetros de cinzas e pedra-pomes para a estratosfera. Ao longo das 12 horas que se passaram, cinzas vulcânicas e uma chuva de pedras-pomes caíram sobre Pompeia, obrigando seus moradores a fugirem aterrorizados. Cerca de 2 mil pessoas ficaram em Pompeia, escondidas em porões ou estruturas de pedra, esperando pelo fim da erupção.
Um vento que vinha do oeste protegeu Herculano da fase inicial da erupção, mas, em seguida, uma gigantesca nuvem de cinzas flamejantes e gás subiu pelo flanco ocidental do Vesúvio, atingindo a cidade e provocando queimaduras ou asfixia em quem permaneceu. Esta nuvem letal foi seguida de uma enxurrada de lama e rocha vulcânica, que enterrou a cidade.
As pessoas que permaneceram em Pompeia morreram na manha do dia seguinte, quando uma nuvem de gás tóxico chegou à cidade, sufocando quem estava por ali. Um fluxo de rochas e cinzas fez telhados e paredes desabarem, o que acabou por enterrar os mortos.
No século 18, uma perfuração de um poço revelou uma estátua de mármore em Herculano. O governo local iniciou escavações e encontrou outros objetos de arte valiosos, mas o projeto foi abandonado em seguida. Em 1748, um fazendeiro encontrou vestígios de Pompeia sob a sua vinha. Desde então, as escavações nunca mais pararam. Em 1927, o governo italiano retornou com as escavação em Herculano, para recuperar seus inúmeros tesouros artísticos, incluindo bronze, estátuas de mármore e pinturas.
Os restos de 2 mil homens, mulheres e crianças foram encontrados em Pompeia. Além dos corpos, congelados no tempo, ali estavam objetos comuns que ajudaram a contar a história da vida cotidiana na cidade. Até 1982 ainda eram encontrados restos humanos em Herculano.
Hoje, o Monte Vesúvio é o único vulcão ativo no continente europeu. Sua última erupção foi em 1944, sendo a maior delas em 1631. Outra erupção é esperada em um futuro próximo, o que pode ser devastador para as 700 mil pessoas que vivem na região em torno do vulcão.20.MAR.1956
Considerado extinto, vulcão Kamchatka entra em erupção
No dia 20 de março de 1956, o Monte Bezymianny, um vulcão considerado extinto, desencadeou sua erupção mais destrutiva na Península de Kamchatka, na Rússia. Para alguns, essa é considerada a maior erupção vulcânica do século XX. Felizmente, o povoamento mais próximo estava a 50 quilômetros e por isso não ocorreram mortes.11.MAR.1984
Última erupção do vulcão Mauna Loa
O vulcão Mauna Loa é um dos mais ativos nas Ilhas Havaianas e um dos cinco vulcões que formam a ilha do Havaí junto com os de Mauna Kea, Hualalai, Kohala e Kilauea. Foram produzidas cerca de 33 erupções do Mauna Loa em tempos históricos, sendo a última em 11 de março de 1984. Essa erupção foi registrada como a mais recente do Mauna Loa e ocorreu de 11 de março a 15 de abril de 1984. Nenhuma erupção causou mortes, mas as erupções dos anos 1926 e 1959 destruíram aldeias e a cidade de Hilo está parcialmente construída em correntes de lava de finais do século XIX. Em vista dos perigos que os assentamentos humanos correm, o Mauna Loa é parte do programa Decade Volcanoes, que motiva o estudo dos vulcões mais perigosos. O Mauna Loa foi intensamente monitorado pelo Observatório Havaiano de Vulcões (HVO, por suas siglas em inglês) desde 1912. As observações na atmosfera são recolhidas pelo Observatório Mauna Loa, e do sol no Observatório Solar Mauna Loa, ambos localizados perto do cume.